Número: 001

Categoria: Parceria OSC

Início da Vigência: 04/01/2023       Fim da Vigência: 31/12/2023

Valor do Contrato: R$ 155.000,00

Informações do Parceiro:

Razão Social: ASSOCIACÃO DE ASSISTÊNCIA SOCIAL LAR DOS IDOSOS SELMA MARIA REIS

CNPJ: 01.851.264/0001-11

Ementa:

TERMO DE COLABORAÇÃO QUE ENTRE SI CELEBRAM O MUNICÍPIO DE PAPAGAIOS/MG E A ORGANIZAÇÃO DA SOCIEDADE CIVIL ASSOCIACÃO DE ASSISTÊNCIA SOCIAL LAR DOS IDOSOS SELMA MARIA REIS.

Informações adicionais:

O Lar dos Idosos Selma Maria Reis de Papagaio nasceu de uma feliz idéia de Padre Carlos Roberto de Faria. Conversando com Selma Maria Reis, no final de 1992, Padre Carlos, vigário da paróquia, manifestou sua preocupação com vários idosos que perambulavam pelas ruas da cidade, alguns sem família, sem aposentadoria, outros vítimas da discriminação, do abandono, da chantagem de uma sociedade ainda insensível às suas responsabilidades sociais. Padre Carlos falou de sua vontade de construir um lar para idosos carentes e abandonados e Selma Maria Reis num gesto de solidariedade e desprendimento, próprio das pessoas prestes a partir para uma outra realidade, doou um terreno situado à Estrada da Boa Vista, com a finalidade de construir um abrigo para idosos, dentro de dois anos.

Em 12 de fevereiro de 1993, foi criado na paróquia o IOSSS – Instituto de obras Sociais São Sebastião, sociedade religiosa e civil, sem fins lucrativos com a finalidade de construir um lugar para garantir sobrevivência digna aos idosos excluídos de nossa cidade.

Aceitou o desafio da construção, Cláudio Valadares Filgueiras, presidente do IOSSS, que num gesto de desprendimento e coragem levou avante o altruísmo da construção, até então considerada uma utopia. Com o lema “Viva para o outro, ame o próximo mais que você”, com a ajuda da comunidade e da diretoria do Instituto de Obras Sociais São Sebastião, em pouco tempo o Lar dos Idosos foi concluído.

No dia 05 de setembro de 1993, Padre Carlos Roberto de Faria celebrou uma missa no local, bem em frente ao portão do jardim e foi lançada a pedra fundamental da construção. Nesta solenidade, Cláudio Valadares Filgueiras, impossibilitado de comparecer foi representado por Geraldo Silva Duarte (Sigê) e José Raimundo Chaves (Nego) vice-presidente do IOSSS.

Após o trágico falecimento de Selma Maria Reis em 23/11/1993 a construção foi iniciada no dia 04 de outubro de 1994.

Mauro Pedro Vieira fez e doou a planta do Lar e André Luis Lopes Nogueira doou o desenho da planta.

Em 05 de maio de 1995 estavam prontos o alicerce, paredes, laje, chapisco e nesta data assumiu a presidência do IOSSS Geraldo Silva Duarte (Sigê), que fez o engradamento, telhado, reboque, portas e janelas e em 07 de maio foi celebrada outra missa solene no local.

Assumindo novamente os trabalhos da construção Cláudio Valadares Filgueiras conseguiu concluir a obra em 1996.

No dia 15 de agosto de 1996 houve uma missa solene, com a presença do bispo diocesano D.José Lima, Padre Carlos Roberto de Faria, Padre Luis Carlos e Padre Vicente Cassimiro Trindade.

Foi a inauguração solene do prédio conforme ata registrada na folha 14 do Livro de Atas, feita por Elizabete Valadares Bahia (in memorian).

O Lar dos Idosos foi construído somente com doações da comunidade de Papagaios, rifas, leilões de bezerros, bingos, coleta de $1,00, um tijolo, uma telha, um saco de cimento, etc.
No dia 1° de março de 1997 foi criada a Associação de Assistência Social Lar dos Idosos “Selma Maria Reis”, entidade sem fins lucrativos com a finalidade de instalar e manter o Lar dos Idosos, o que aconteceu em 25 de abril de 1997.

O Lar dos Idosos “Selma Maria Reis” é entidade beneficente, de abrangência municipal, para acolher idosos carentes, inválidos da cidade, é subordinado à Associação de Assistência Social Lar dos Idosos “Selma Maria Reis de Papagaio”, que possui estatuto próprio e registrado em Cartório de Registro Civil das Pessoas Jurídicas de Pitangui/MG, no dia 16 de agosto de 1997, Livro 28A página 05, AV n° 12, registro 2767.


“Rios e árvores nos ensinam sabedoria” (Ruben Alves)

Organizado por Maria de Lourdes Valadares Filgueiras