A síndrome de Burnout se manifesta especialmente quando há uma alta carga de responsabilidades, pressão por resultados, situações de risco iminente ou relações interpessoais diretas e intensas.

Em um mercado de trabalho altamente competitivo e exigente, é normal que os profissionais convivam com certos níveis de estresse. E há também outras variáveis comuns à sociedade atual que reforçam essa sensação, como a violência urbana, o trânsito das grandes metrópoles e a situação econômica, que tem provocado uma sensível redução no número de empregos formais e de novos empreendimentos no Brasil.

Nesse contexto, temos a Síndrome de Burnout ou síndrome do esgotamento profissional, caracterizada pelo estado de tensão emocional e estresse crônicos causados por condições físicas, emocionais e psicológicas extenuantes. A síndrome de burnout se manifesta especialmente quando há uma alta carga de responsabilidades, pressão por resultados, situações de risco iminente ou relações interpessoais diretas e intensas.

O desequilíbrio entre a vida profissional e pessoal e um clima organizacional desfavorável, também colaboram muito para o surgimento da síndrome, que tem na falta de colaboração, conflitos internos, dificuldades de relacionamento, metas superdimensionadas um cenário propício ao desgaste. Para evitar problemas ainda maiores, é preciso conhecer os sintomas e atentar-se para alguns comportamentos que podem indicar a presença desse quadro problemático. Confira!

Os sintomas da Síndrome de Burnout

A síndrome se reflete em comportamentos negativos, como agressividade, irritabilidade, isolamento, alterações no humor, apatia, pessimismo e baixa autoestima. Além disso, é possível perceber fadiga, cansaço constante, distúrbios do sono, dores musculares, enxaqueca, insônia, palpitação, variações na pressão arterial e depressão. Esse quadro pode acarretar transtornos mais graves, como o alcoolismo ou o uso de drogas e de medicamentos, e até mesmo levar ao suicídio.

Muitas vezes, o profissional acredita que se trate de um problema passageiro e que alguns dias de férias sejam suficientes para reconquistar a estabilidade emocional e voltar aos padrões de produtividade. Porém, o tratamento exige mudanças maiores para que a síndrome de burnout possa ser controlada.

A busca por uma vida mais equilibrada

O diagnóstico deve estar baseado em exames psicológicos minuciosos e em uma análise sobre a real interferência das condições de trabalho no comportamento do profissional. O ideal é contar com um especialista. No tratamento psicoterápico são avaliadas três vertentes: a relação com a profissão, a influência do ambiente de trabalho e os sintomas apresentados, como, por exemplo, a dificuldade de concentração e a ansiedade.

O tratamento completo deve incluir também atividade física regular, práticas de relaxamento, hábitos alimentares mais saudáveis, hobbies como a leitura, artes plásticas ou fotografia e momentos de lazer.


Fonte: Solides

Data de publicação: 26/09/2017